“O nosso foco é a minha reeleição de federal e a eleição de Anderson para o Senado. Mas sabemos que a campanha de senador é uma campanha que depende muito da questão nacional, então a gente tem que esperar o movimento certo”, explicou. “Anderson foi o candidato a governador de Pernambuco mais votado na Região Metropolitana, teve quase 900 mil votos. É um nome que, em todas as pesquisas que aparece, mesmo sem estar em campanha, está muito bem posicionado. Temos o maior partido do Brasil, Anderson comanda esse partido, é o presidente aqui no estado, temos o maior tempo de televisão e nós estamos em um campo praticamente só, que é o campo de centro-direita. Então, Anderson está qualificado para ser candidato ao Senado, e esse é o plano da gente: Anderson disputar para senador e eu vir na reeleição de deputado federal”, reforçou.
A possibilidade de o PL lançar um nome ao Governo do Estado também foi abordada, mas, segundo André, a prioridade do partido é consolidar uma bancada forte no Senado. “Hoje o partido, o PL, está muito preocupado em ter uma grande bancada de senadores. A prioridade hoje do PL seria uma candidatura de Anderson ao Senado, isso vindo a nível nacional. Então, o partido hoje está focado nisso, é uma direção do próprio presidente Valdemar Costa Neto, de Anderson disputar a eleição aqui no estado”, disse.
No cenário municipal, o nome de André Ferreira já foi cogitado como possível candidato à Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, mas ele afirmou que este não é o foco no momento. “Veja, Andros, a gente tem uma relação com Jaboatão que a gente construiu na gestão de Anderson, uma gestão exitosa, uma gestão que ganhou dois prêmios da ONU, uma gestão que mudou a cara de Jaboatão. Antigamente, tinha pessoa de Jaboatão que dizia que morava em Recife, pois tinha vergonha de dizer que morava em Jaboatão, por ser uma cidade sempre envolvida em escândalos, e Anderson virou a página disso. Conseguimos ter os dois mandatos, conseguimos a eleição de Mano, que foi muito importante. Mano nunca tinha sido candidato, foi secretário de Anderson, foi vice-prefeito de Anderson. Então, é o seguinte: a gente não está pensando em campanha de prefeito agora, estamos tentando focar na eleição de 2026. 2028 é outra história, vamos ver ainda. Eu estou focado agora na minha reeleição de deputado”, garantiu.
Sobre a atual gestão do prefeito Mano Medeiros, André Ferreira foi só elogios. “Excelente. Mano se preparou pra isso. Quando Anderson colocou Mano, Andros, Anderson sabia quem ele estava colocando, que era um cara preparado, que ia se dedicar. É um cara que conhece Jaboatão como poucos conhecem, ele vive aquilo ali. Então, ele tem feito uma grande administração, deu continuidade a projetos que começaram lá atrás, em 2017, com Anderson. A maior obra de pavimentação feita em Jaboatão foi vista nesses últimos anos aí, nunca Jaboatão viu isso, e, graças a Deus, eu tenho contribuído com o nosso mandato em Brasília. Muitas das obras foram realizadas através de nossas emendas parlamentares e também através dos empréstimos da época que o Anderson pegou e, assim, conseguiu fazer Jaboatão voltar a crescer”, explicou.
Sobre uma possível candidatura de Mano Medeiros a vice na chapa de Raquel Lyra em 2026, o deputado não acredita nessa possibilidade. “Eu não vejo essa possibilidade. Pelo que eu converso com Mano, eu acho que o que ele quer mesmo é terminar o mandato sendo melhor do que foi no outro. Essa é a visão que eu tenho dele”, avaliou.
A primeira-dama de Jaboatão, Andrea Medeiros, também foi citada como um possível nome para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa. André Ferreira acredita que ela tem potencial para ingressar na política, mas considera que a decisão caberá a ela. “Cara, Andrea está legitimada a disputar qualquer cargo legislativo. Ela trabalhou, ela foi importante na eleição de Mano e fez um bom trabalho ao lado dele, dando apoio a ele. Agora, a questão de ser candidata é uma questão pessoal, né? A questão de você dizer assim: eu vou disputar a eleição. Mas, assim, ela está credenciada a isso. Já conversamos com Mano sobre isso e com ela. Ela é minha cunhada. Ela gosta da política, é uma família que sempre gostou da política. Mas é uma coisa que eu acho que ela vai, no momento certo, decidir se quer ou não”, concluiu.